Os PMs Alves e Modesto foram acionados e seguiram para o local, onde foram conduzidos até a área da cozinha da casa, quando avistaram a vítima suspensa pelo pescoço por uma corda presa em um dos caibros do telhado.

Reginaldo Afonso, 63 anos, um empresário sucessedido e de mais destaque da capital. Sua empresa tinha como sede um lindo e moderno prédio de 25 andares, no centro. Mas havia um porém: sua mãe, Lavinha, era datilógrafa de um importante escritório, no antigo Edifício Joelma. Morreu em fevereiro de 74, se jogando do andar mais alto, na tentativa desesperada de escapar da carbonização. Reginaldo, traumatizado, instalou sua sala de presidência no térreo. Lembrando de sua linda mãe, o telefone tocou, ele disse "alou", e o prédio desmoronou.

Últimos acontecimentos

Confessei meus pecados para uma pessoa ambiciosa e imatura;
Ela levou meu anel de 10 reais.
E eu, que achava que era uma doçura...
Encontrei a pessoa dos olhos verdes naturais
Dirigia um carro preto, alucinada..
Mal sabia eu, que verde era aquilo que ela gostava de fumar,
Tocou meu coração, eu quis fugir, do nada.
Agora eu vago pelos corredores frios da solidão, de quem não sabe amar..
Alguém que quer esquecer o que passou,
Esquecer aquilo que a humilhou...

Poetinha

Como um dia eu posso me permitir ser livre, eu não aguento mais viver dentro de mim, alguém me liberte por favor...
Minha alma nunca para de sangrar e os meus olhos só demonstram o meu pavor;
Por Deus! O inferno não pode ser pior que isso!
Em rimas simples eu tento dizer o que sinto..
E um certo par de olhos verdes me fazem sentir como um arisco animalzinho,
que tem medo e tenta fugir, mas ao mesmo tempo quer ser acolhido, mas acaba morrendo ali, sozinho e escondido;;;MORRI! xD

Aquela sensação

Incrivelmente o que eu via naquela grande tela me fez lembrar dos meus primeiros momentos com você, lembra? Quando pediu educadamente para deitar sua cabeça no meu colo, meu coração quase explodiu. Provavelmente tu não tenhas a menor noção do que foi e o quanto significou para minha pessoa, mas eu sei que desejo infinitamente ter essa sensação de novo, muito mais intensa se possível, mas não com você. É claro, você não sabia que naquele cinema, eu estava lá no fundo, lembrando de tudo isso, foram coisas que passaram, mas só eu guardei em mim, mas só pela sensação. Parece irônico, talvez infantil, mas eu acho que sempre estou atrás dessa sensação, é o que me faz falta. E você também, que eu achei que era um poço de maturidade, mais uma vez eu tenho que contar apenas com a minha, pelo menos ela vai aumentando..A sua diminuindo. Eu entendo a sua carência..Infelizmente, ela nunca vai embora, porque poucas pessoas conseguem vencer suas carências, e você não é uma dessas, meus pêsames...Eu disse que eu era inconstante, minhas dores passam. Talvez por não levar as coisas muito a sério isso me facilite um pouco =]...Minha vida está sempre em rotatividade...Que venha o segundo semestre!!

Não importa quantas vezes eu for mergulhar fundo na lama da escuridão, no poço frio da solidão, no cinza em que vive a minha tristeza.
Eu sempre volto mais forte, e com um "Quê" de vencedor, aquele que viu o diabo, dançou com a morte e que bebeu do próprio sangue.

A Chama

Um sonho as vezes é tudo o que faz uma pessoa continuar viva. Mas o que acontece quando ela alcança seu objetivo? Alguns filósofos mal amados dizem que nesse estágio a vida das pessoas perdem o sentido, elas se tornam atoa e acabam morrendo. Mas eu tenho um sonho. Antes eu tinha medo de expor ele, escondia de mim mesmo. Mas o primeiro passo eu já dei. Admitir o que eu realmente quero para a minha vida, seja lá como for, numa bodega, ou no mais iluminado dos palcos desse mundo. Eu juro pela minha alma apodrecendo no maldito inferno, puta que pariu! Eu estaria feliz, com um sorriso de orelha à orelha. O segundo passo eu creio que é o mais difícil, mas fundamental. Ir atrás do que você quer não é uma tarefa fácil. Sai sangue, esgassa tira muitas noites de sono. Mas não precisa fazer nada, basta querer e você já está no jogo, e nem percebe. =]

Sede por conhecimento não-obrigatório

Mim

Nasci em 19 de dezembro de 1989, uma terça-feira, perto do verão. Acredito que tive uma infância bem acolhedora, mãe e pai trabalhadores, uma irmã mais velha, todos cuidando de mim...Na realidade eu sempre me vi vítima da autoridade de três pessoas, não tendo ninguém para descontar isso..Tive uma infância solitária, “O solitário dos recreios”, mas ao mesmo tempo eu sabia ser uma peste.
Quanto mais ia crescendo, mais preso mim eu me via, isso fez com que eu não tivesse uma linha de viver muito padronizada..As coisas aconteceram bem devagar, e algumas nem aconteceram. Beijei de língua pela primeira vez aos 17 anos. Num agosto. A piada do momento foi a criatura dizer que eu beijava muito bem, sendo que eu nunca enfiei a minha língua na boca de ninguém..Nunca mais a vi...
Nessa época eu já estava na faculdade, ironicamente as coisas aconteceram imaturamente, eu não tinha nada na cabeça. Hoje eu entendo que não sou bom no que faço, e que não sou capaz de amar ninguém, mas também aprendi que o amor é um estado de espírito. Desde pequeno, a única coisa que eu sempre soube é que não importa o que acontecer, eu vou acabar o dia sozinho, na minha cama, na maioria das vezes bêbado e fedendo a cigarro.
Eu sou um ser humano muito inconstante, nada é para sempre e tudo é pessoal, já faz parte de mim, não aprendi a dividir, guardo as coisas para mim, eu me perco dentro de mim mesmo, eu não tenho controle e seria um desplante envolver alguém nessa maçaroca de turbulências, pois só aumentaria e não se sai inteiro de uma..Não consigo nem administrar minha própria vida, que é única coisa que deveria ter valor nessa história..

Mon Dieu

Mon Dieu! Mon Dieu! Mon Dieu!
Laissez-le-moi
Encore un peu
Mon amoureux!

Un jour, deux jours, huit jours...
Laissez-le-moi
Encore un peu
A moi...

Et le temps de s'adorer
De se le dire
Et le temps de se fabriquer
Des souvenirs.

Mon Dieu!
Oh oui... mon Dieu!
Laissez-le-moi
Remplir un peu
Ma vie...

Mon Dieu! Mon Dieu! Mon Dieu!
Laissez-le-moi
Encore un peu
Mon amoureux
Six mois, trois mois, deux mois...
Laissez-le-moi
Pour seulement
Un mois...

Et le temps de commencer
Ou de finir
Le temps d'illuminer
Ou de souffrir

Mon Dieu! Mon Dieu! Mon Dieu!
Même si j'ai tort
Laissez-le-moi
Un peu...
Même si j'ai tort
Laissez-le-moi
Encore...

Burger King Solitário

De uns meses para cá eu adotei uma prática não muito saudável, de quando estar entediado e sozinho, ir seja qual for o maldito horário para qualquer burger king. Sempre pedindo o número 9, com bacon =D.
Bom, hoje foi a terceira ou quarta vez que fiz isso. Fui ao iguatemi, comi um BK, depois fui ao shopping total cortar as crinas da cabeça. Saindo do estacionamento de lá, um pequeno mico, eu botei o ticket no aparelhinho para abrir a cancela um milhão de vezes, e não entendia pq não funcionava, pois já havia pagado! Então, entrando em desespero o guarda me chama atenção: "Já abriu!!" E eu fiz o que tinha me esquecido de fazer enquanto ficava brigando com o ticket e o leitor: Olhar para frente e ver se a porra da cancela havia leventado! E de fato ela já estava lá, bem ereta apra cima. Só me restou rir...Foi o momento mais emocionante até agora, 22h07, desse meu sábado...

Blues da Piedade

Agora eu vou cantar pros miseráveis
Que vagam pelo mundo, derrotados
Dessas sementes mal plantadas
Que já nascem com caras de abortadas
Pras pessoas de alma bem pequena
Remoendo pequenos problemas
Querendo sempre aquilo
Que não têm
Pra quem vê a luz
Mas não ilumina suas mini-certezas
Vive contando dinheiro
E não muda quando é lua cheia
Pra quem não sabe amar, fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insetos em volta da lâmpada
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem.
Quero cantar só para as pessoas fracas
Que tão no mundo e perderam a viagem
Quero cantar os blues
Com o pastor e o bumbo na praça.
Vamos pedir piedade
Pois há um incêndio sob a chuva rala
Somos iguais em desgraça
Vamos cantar o blues da piedade

Apatia

Ahh, aquela fumaça, meus pulmões pedem fumaça, a fumaça cinza, que sempre me faz companhia, enquanto estou a pensar sobre a minha própria solidão, que já me é característica desde que me entendo por gente.

Fumaça que mata, mas deixa minha frustração sem fôlego, que nubleia minha visão e não faz eu enxergar o fundo do poço.

Esse gostinho eu ja senti antes, e fico feliz, por trilhar num caminho que eu conheço, minhas pegadas já estão aqui. Mas mesmo assim, é preciso procurar por novas trilhas, baboseira que se lê em qualquer livro de auto-ajuda para acéfalos.

Acho que estou quase lá, mas faço questão de negar, possivelmente já estou faz um tempo, talvez até saindo. Apesar de tudo eu posso dizer que tomei um porre de whiskie e não passei mal, tomei um porre de vodca e não passei mal, fumei meia carteira de cigarros, um atrás do outro, absolutamente sobreo e nada me aconteceu ainda. Eu posso dizer que nasci para estar aqui, e a minha nova conquista é a apatia....

Retrato em Branco e Preto

Já conheço os passos dessa estrada
Sei que não vai dar em nada
Seus segredos sei de cor
Já conheço as pedras do caminho
E sei também que ali, sozinho,
Eu vou ficar ,tanto pior
O que é que eu faço contra o encanto
Desse amor que eu nego tanto, evito tanto
E no entanto volta sempre a enfeitiçar
Com seus mesmos tristes velhos fatos
Que num álbum de retratos eu teimo em colecionar
Lá vou eu de novo como um tolo
Procurar o desconsolo
Que eu cansei de conhecer
Novos dias tristes, noites claras
Versos, cartas, minha cara, ainda volto a lhe escrever
Pra lhe dizer que isto é pecado
Eu trago o peito tão marcado
De lembranças do passado e você sabe a razão
Vou colecionar mais um soneto
Outro retrato em branco e preto
A maltratar meu coração

Arriscar. Quando se recomenda arriscar? No momento em que eu estava quase terminando de sufocar minhas esperanças, aparece Sir Charles, e ele me diz, muito encarecidamente, que eu não posso ir para o leito de morte sem tentar buscar saber o que se passa.

Ainda não sei como fazer o contato, os sinais sofrem muita interferência nessa época do ano. Meu coração está apertado e com frio. Os meus olhos estão cegando, e não há mais lágrimas para chorar.

Meu amigo, Sir Charles, um homem muito bem apessoado, me deu muitos conselhos de grande valia. Ele me disse que não vale a pena ir embora com a consciência pesada, que tudo pode ser um grande engano, e que talvez tudo dê certo. E mesmo que não dê certo, a angústia não durará mais que alguns dias! Será que eu deveria ir em frente? Eu já fiz isso outras vezes, nunca deu muito certo, talvez eu não seja bom em abrir meu peito, como fazem com as galinhas...

Talvez eu deva terminar de sufocar minhas esperanças, para que morram de uma vez..Talvez eu deva pisar fundo no acelerador, fechar os olhos e contar com a sorte..

Hoje, segunda-feira, 4 de maio de 2009, acordei de pá virada. Costumo ser tão irônico que acabo levando minha vida sempre assim. Eu vi as coisas que mais temia, e temia por não ter certeza se saberia lidar com a situação. O pior de tudo é que a questão em si está presente todos os dias. Eu sou obrigado a pensar como tal para poder pelo menos conseguir ter uma convivência aceitável.

Aquele músculo que pula involuntariamente dentro do meu peito, que mantem meu lindo corpinho irrigado com o mais puro e fino sangue aguenta bem. Queria explicitar mais a situação, mas não me é possível, a não ser no dia em que eu chute o balde de uma vez.

Talvez as coisas melhorem. Eu não sei quantas vezes ainda vou ser usado, talvez até o dia em que eu for para o caixão. Mas não importa se for um milhão de vezes, se for todos os dias, cada segundo sendo usado como instrumento descartável , moral, etc. pois eu sei que posso fazer coisas bem piores que isso e muito mais inteligentes.

Como pode ter tanta cara de pau? Ou falta de noção? Durante esse algum tempo eu só fui um pivô, que caiu no prato de sopa de língua de vaca. E eu desejei tanto não ter expectativa, mas elas vieram, ou melhor, o que eu não queria que acontecesse aconteceu.

Ainda não perdi o meu norte, mas eu queria muito desaparecer. Preciso mudar de cidade, mudar os ares, conhecer outros tipos de pessoas, e esquecer de vez a província de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Então, que Deus me tenha. Há o dia da caça, mas haverão outros dias também.

ps. Assistam "Ele não está afim de você"!

The Piaf

Há quem diga que eu não sei me expressar. É tão difícil ouvir isso de alguém que se quer tem algum objetivo promissor de vida . Se bem que eu também não tenho um objetivo tão objetivo, tenho ideias e possibilidades.

Nada do que eu faço é suficiente ainda. Sou criticado até por ficar quieto. Sou criticado por fotografar moedas. Sou criticado por ser sincero demais as vezes. Sou criticado por ser magro, sou criticado por comer carne, sou criticado por beber sozinho em casa, já que o tempo precisa passar mais rápido.

Eu bebo mesmo, bebo e canto BEM ALTO, na janela. Ou meus vizinhos também estão bêbados, ou eles no mínimo gostam de ouvir um bebum a cantarolar sozinho em casa...

Me viciei em Edith Piaf, toda aquela sonoridade que saia de um ser de um metro e meio. Divino!! Alguns amigos atá já me chamam de Piaf hehehhe. Antes eu ficava procurando, se eu nasci no mesmo dia que alguém em especial. Eu sou um cara confuso, os números da data do meu nascimento são confusos. Portanto eu digo, eu e Piaf nascemos no dia 19 de dezembro.

Sagitarianos com alma de escorpianos. Temem a solidão mais que a própria morte, se não cantam, não são capazes de acreditarem em si mesmos.....E não pensam muito no futuro distante, no sentido de elaborar metas...Fazem o agora pelo agora, amanhã que se foda!

Moeda, moedinha

Fotos de moedas que fiz num momento de profunda agonia, provida do infindável tédio que venho atravessando nesse feriado.

Ninguém pode calar dentre mim esta chama que não vai passar, é mais forte que eu, e não quero dela me afastar. Eu não posso explicar quando foi e nem quando ela veio, mas só digo o que penso, só faço o que gosto, e aquilo que creio, e se alguem não quiser entender e falar, pois que fale, eu não vou me importar com a maldade de quem nada sabe. E se a alguém interessa saber, sou bem feliz assim, muito mais do que quem já falou ou vai falar de mim.

A páscoa. Não lembro de um dia de páscoa que não tivesse esse friozinho, esse ventinho gelado. Esse vento que está levando, empurrando para o passado aquilo que terminou nessa madrugada.

Eu agradeço por tudo, e com certeza estará guardado no quarto mais bonito do meu coração, com vista para a minha alma...

"Perguntando-me a mim mesma. O que eu devo falar? Por que eu devo falar? este é sempre um momento bastante difícil para as duas partes, você e eu. Existe uma certa quantidade de questões e de assuntos sobre as quais eu falei TANTAS vezes. Se a gente repete as coisas, mesmo aquelas que pertecem a nossa propria fé, ou a nossa propria esperança, essas coisas começam a morrer. E como. Então já não é possível dizer sempre as mesmas coisas, ainda que elas sejam tão importantes..."

[Maysa]









































































Às vezes é engraçado, quando algumas pessoas não se importam muito com a sua existência, e quando você surta, mete os pés pelas mãos, enlouquece, o mundo para, tudo em sua volta fica mobilizado. E todos se unem para tentar te colocar nos eixos novamente. Eu sempre procurei pela estabilidade emocional. Mas ela nunca existiu em mim, "uma química explosiva", como se eu fosse um pequeno frasco de nitroglicerina. Não quero magoar as pessoas, não quero fazer mal a ninguém, mas é como se existissem correntes em mim, presa aos corações. Se eu impulsionar, tudo arrebenta, e sangra.

Estou passando por um grande teste, uma grande experiência, tudo em prol da minha insignificante vivência nesse mundo. Eu penso em evaporar, em lavar minha alma, talvez re-pensar, mas eu pensei tantas vezes...Minha cabeça gira, tudo roda, e nunca chego a conclusão alguma. Nos tempos do amor platônico era tudo mais fácil "é impossível e pronto, só resta seguir em frente, ou então, embarcar num mundo fantasioso e de esperanças infindáveis". Eu perdi minha estabilidade, não posso dizer que a joguei fora, ela sumiu, as coisas foram acontecendo em doses homeopáticas, como quase tudo que acontece em mim. Eu gosto de satisfazer as pessoas, e também de saber o quão importante eu sou na vida delas, e elas também me fazem bem, mas isso é um contrato muito mais que verbal, textual(?). É um compromisso emocional. Eu não sei mais nesse momento o que é seguir em frente, estou numa encruzilhada e muitas coisas estão em jogo. Não existe poder persuasivo nessa história, é uma questão pessoal, muito pessoal minha, justamente por dar valor a tudo que se passou, e por saber que nunca possa acontecer de novo, ou então que pode...

Dar um ponto nisso seria terminar com uma linda história, mas, que depois de uns acontecimentos, pode não fazer mais sentido se continuar. Não conto com o que está me espreitando, não sou tão lúdico e inocente. Mas o fato de isso ter me desorientado de tudo me faz pensar que eu não deva me comprometer tanto, ou até mesmo me comprometer. Me dói pensar no fato de ter que deixar tudo para trás, me causa desespero, pois com certeza me desorientaria mais ainda. Eu tive medo de largar tudo, não retiro nada do que eu disse no passado, nem uma vírgula. Perdi toda a minha segurança. O problema está todo em mim, me desculpe. "Ainda custo a entender, como o amor foi tão injusto, pra quem só lhe foi dedicação, pois é, então..." Infelizmente eu olho para frente e vejo as luzes apagadas para mim.

AH seu eu estivesse sem a minha alma...Andaria no mais profundo inferno, atrás dos meus encantos. Se eu não tivesse mais a minha moral, falaria aquilo que está intalado aqui, empacado no meu esôfago. Se eu pudesse, cantaria alto, como o rugido de um leão, festejaria a minha realização, o meu sonho, a única coisa que eu tenho vontade de fazer, com gana e vontade, do momento que acordo, até o momento em que acordo novamente.
Não quero escrever sobre os outros, não quero seguir o padrão deles, para ter minha inteligência denegrida pela experiência, da qual eu respeito.
Eu quero falar sobre o que se passa aqui dentro, ou aqui em volta.
Eu quero viver assim, a cantar, e seria lindo morrer assim...Como poucos tiveram a sorte, mas antes de cantar isso:

Non, rien de rien
Non, je ne regrette rien
Ni le bien qu'on m'a fait, ni le mal
Tout ça m'est bien égal
Non, rien de rien
Non, je ne regrette rien
Car ma vie
Car mes joies
Aujourd'hui
Ça commence avec toi...

Dois por aí

Era uma vez dois pré-adolescentes, que embarcavam na mesma viagem, e que viviam num mundo paralelo. Dois jovens que queriam ir para longe, e que deviam fugir na hora da missa, o único horário em que todos estavam no mesmo lugar.
Ele tímido, sem graça e meio psicótico, ela maluca e meio autista....Os dois só tinham um ao outro, naquele lugar em que todos queriam que eles fossem apenas mais duas pessoas igual a todo mundo.
Eles têm sonhos, querem viver, conhecer o mundo, não necessariamente uma comunidade hippie na Bahia, nem se juntar com uma cambada de drogados sem miolos em Amsterdã, mas eles querem respirar outros ares, desfrutar de outras almas, caminhar com o vento no rosto, com a coragem, vontade de viver, a mochila nas costas e a estrada toda pela frente.
Esse desenho passou a representar você pra mim....

Mariposa

"Andei cantando a minha fantasia, entre as palmas febris dos corações."

"Céu, tão grande é o céu
E bandos de nuvens que passam ligeiras
Prá onde elas vão
Ah! eu não sei, não sei
E o vento que fala nas folhas
Contando as histórias
Que são de ninguém
Mas que são minhas
E de você também"

Talvez eu também não me importe com o que os outros dizem..Só acho importante aquilo que eu tenho pra falar. Mas ainda me odeio pela minha covardia, de não ter sido aquilo que devo ser, daquilo que me chama, em voz alta...Mas que eu nunca consigo achar a coragem, a motivação, que é o transporte pra me levar até lá...O meu destino...E a história deles me fascina tanto, só pode ser porque eu também estive lá, eu devo ter feito algo muito errado, e agora fui castigado pela introspecção, pela falta de jeito, pela timidez, pela burrice, e só resta desejar, escondido, aquilo que as vezes eu tenho a impressão de que já fez parte da minha vida, ou de alguma outra vida. O que eu tenho que fazer pra pelo menos conseguir buscar pelos meus sonhos? Acho que a psicologia tem razão em uma coisa, a única teoria que eu concordo, o parto normal é necessário para a construção psicológica e também da personalidade das pessoas. Eu nasci de cesariana, não lutei pra nascer, apenas me tiraram...Talvez eu nem quisesse sair de lá...Mas é de se perceber, que eu não sei correr atrás do que eu quero, que eu prefiro ficar parado, e ver as coisas passarem. É coisa do medo de errar, medo da humilhação e da vergonha....Porque ou é isso, ou é mandar TODOS pra PUTA QUE PARIU!

Regras..Re=gras, elas devidem a sociedade em duas partes: os que as seguem, e os que não as seguem. O ser humano sempre teve uma necessidade de se organizar, de fazer filas, de querer as coisas retinhas, tudo tem que ter um padrão, o alternativo, o rock, o homossexualismo...Tudo tem que seguir uma linha. Será que é porque nós somos iguais? Tudo que é grande precisa de um sistema, as coisas precisam ser dividas, se faz um milhão de leis, e as pessoas que mais sofrem pelas ações dessas, são as que menos conhecem as tais leis. Queria viver por mim mesmo, sem padrão, sem uma linha, pois eu não tenho nem vontade de ir em frente as vezes, tanta palhaçada que eu tenho que passar ainda, só porque todos passaram, e que só dessa maneira vou poder viver dignamente, essas pessoas que se acham por cima, e que vem me criticar, me cobrar, me corrigir...As coisas aconteceram tudo fora de ordem na minha vida, nada é decrescente, nada é crescente, parece que tudo vai se enrolando...As vezes acho que tenho uma personalidade do avesso, completamente desconectada de tudo. Porque para ser igual a todo mundo eu preciso fazer força, pra mim é dificil seguir o padrão, e tenho inveja amarga daqueles que seguiram a linha...E não pense que seguir a linha e ter uma vida correta, mas falo de cometer os mesmo tipos de erros, de fazer as mesmas coisas escondidas dos pais, de fazer tudo de tão comum que todas as pessoas na puberdade fizeram e fazem. As vezes é muito difícil viver nesse mundo, e é dificil passar um dia em que eu não pense que eu deveria assumir a minha personalidade "avessa", e as vezes eu penso, ou vim para esse lugar para ser alguem grande, ou para sucumbir no padrão...

Who am I kidding?
I am not some Mother Theresa!

Se as coisas fossem fáceis como implantar um sistema operacional no seu cerebro e fazer as coisas acontecerem com mais precisão e sem dúvidas....

Caia no mundo real, você está babando...Suas roupas estão sujas, e suas orelhas entupiram de cera de ouvido...

As pessoas gostam de você porque você diz o que elas querem ouvir. Ninguém se importa com o que você pensa, ninguem quer saber o que você acha...

Você é velho ouvindo essas coisas, eu também...

Ninguém gosta dela...Mas foi ela quem me ouviu por telefone quando eu estava podre de bêbado numa madrugada qualquer..Sozinho em casa.

Ninguém se importa com o que você pensa...Guarde seus pensamentos pra si.

Grite bem alto BOM DIA, para que todos prestem atenção em você...

"Minha vida era um palco iluminado..."

Hoje em dia a coisa mais facil do mundo é não ser. Você foge. Passa a vida inteira fugindo de uma necessida de ser, então é mais fácil não ser. A gente usa as palavras IDIOTAMENTE, IMBECILMENTE, você JÁ PENSOU em NÃO FALAR? Ridícula, absolutamente ridícula. Só não vê quem não quer. Não há UTOPIA mais na nossa época, nós somos ou não somos, só falta....Não falta nada! Só falta uma certeza...

M.M

Foto do momento, momento passado.

Essa maravilhosa foto foi tirada nos anos 40, para alguma revista da época. Como sou fascinado por fotos antigas resolvi abordar o assunto comigo mesmo aqui. Numa das minhas intensas jornadas pela internet achei o SHORPY, um site esplêndido que aborda somente esse assunto. Como meu inglês é uma bostinha, eu pelo menos deduzi isso. Existem fotos de tudo que é tipo, acompanhadas de uma pequena legenda. Normalmente são fotos de jornais e revistas antigos, que datam desde o final do século XVIII até os anos 50, 60 e 70. Existem fotos de famílias também, corporações, indústria. Realmente o sentimento que me transpassa é de uma janela para o passado, às vezes tão singelo e simples, às vezes assustadoramente excitantes e perfeitas. è quando eu me pergunto, a fotografia talvez seja uma das poucas coisas que, caso não fosse abençoada pela tecnologia, isso pouco faria falta, porque a perfeição fotográfica sempre foi alcançada, e isso pouco tempo depois de sua invenção.

Um estudante de jornalismo falido

Acabo de voltar de um teste para conseguir uma vaga de estágio. Recentemente perdi uma vaga garantida, e no antigo estágio não seria muito honroso pedir para voltar. O teste feito hoje consistia em escrever umas cosias sobre o último livro que li, algumas coisas institucionais, e escrever um release. Eu gosto de escrever, é ótimo para mim liberar os demônios, ou quase todos, mas eu definitivamente não entendo nada dessa lingua nojenta que é a nossa, EU NÃO SEI PORTUGUÊS, EU NÃO SEI A MALDITA REGRA DOS PORQUES, EU NÃO SEI USAR O CARALHO DA CRASE, Eu tenho um ódio tão grande quando me corrigem, um ódio tão grande, como eu me sinto burro, eu gosto de ler, eu gosto de escrever, mas as porrinhas das regras não entram na minha cabeça, eu escrevo por escrever, dane-se o português, o que escrevo certo é por pura sorte, por isso digo que sou um estudante de jornalismo falido, pois não sei usar a principal ferramenta da profissão, a gloriosa linguagem, que nos foi consedida lá na merda do colégio e pelos nossos pais. Não nasci para seguir regras, as regras não foram feitas para mim, odeio seguir padrões, odeio ter que escrever certinho sobre um único assunto, eu gosto de conversar comigo mesmo, expor minhas idéias, e que se foda as regras, que vão ao inferno, porque não passam de barreiras estúpidas, e eu digo aqui que nunca vou aprendê-las...