A Beleza da Heroína

Vejam, uma mulher, que tem o seu rosto e corpo gradativamente destruídos pela heroína. A heroína é uma droga que age de forma violenta no organismo, provocando extrema dependência, envelhecimento desenfreado e danos irreversíveis ao cérebro, ao mesmo tempo, causa sensação de extremo prazer ao usuário. Essa droga não extingui apenas a vitalidade orgânica, ela destrói a mente, desmoraliza o ser, fazendo com que ele perca o respeito próprio e a dignidade. Exemplos disso estão bem representados em Janis Joplin e Kurt Coubain. Obviamente a destruição começa antes mesmo da primeira picada, pois a heroína estaria, digamos assim, no topo da cadeia alimentar das drogas, geralmente antes de se chegar à ela, os usuários passam por drogas mais leves, com o tempo, o efeito da quantidade administrada não é mais eficiente, então é procurado uma droga mais pesada, e assim vai, quando não há algo mais pesado, o usuário tenta se satisfazer aumentando as doses, até chegar em uma overdose. A overdose da heroína é fatal, uma parada cardio-respiratória, inicialmente fazendo com que os seus pulmões paralisem, então você entra em crise com o seu corpo, começando a se debater, causando contusões, sua pele entra em processo de enegrecimento, causada pela necrose (morte das células devida a ausência de oxigênio), a sensação é desesperadora, cada célula do seu corpo grita por oxigênio, seu corpo se debate cada vez mais e seu coração finalmente cede e paralisa, causando o fim de tudo. A aparência de uma pessoas vítima de uma overdose fatal é assustadora, a pele enegrecida e a expressão de dor no rosto são os traços mais marcantes.

Zumbis Contra-Atacam

Desde pequeno, fui um tanto excêntrico, não sei por que diabos gostava de tudo que era macabro, sempre tive um tesão por isso, gostava de ver aqueles filmes clássicos dos anos 80, os de terror, com toda aquela coisa de morto vivo. Me fascinava ver aqueles "ex-humanos murmurantes", saindo de suas covas, com o seus corpos em putrefação, aquele "suspense" e carnificina. Um pouco demais para um garotinho. Acredito que agora estou pagando pela minha fascinação da infância. São raras as noites em que eu não sonho com os "zumbis". Na maioria desses sonhos estou encurralado, meus familiares estão "infectados" e eu tenho que decepa-los com um machado, tenho que fugir. Aquele sentimento todo de pavor e pânico explodindo nos meus pulmões em forma de choro, aquela sensação de fim do mundo, pois só sobrou você e mais algumas pessoas. Na maioria das vezes acabo criando laços fortes com essas pessoas, acabando por um ter cuidado pelo outro. É muito comum crianças serem fanáticas por esses filmes, mas acho que isso entrou demais na minha cabecinha. Não é nada agradável sonhar com isso, ainda mais quando se é frequente, a sensação de pânico em doses demasiadamente fortes pode deixar muitas sequelas, mesmo sendo em sonhos... É como se eu acreditasse que isso fosse possível, os sonhos são tão reais, é claro que a ideia é ridícula, mas eu queria que esses sonhos terminassem...