21/04/2009

Moeda, moedinha




Fotos de moedas que fiz num momento de profunda agonia, provida do infindável tédio que venho atravessando nesse feriado.

17/04/2009

Ninguém pode calar dentre mim esta chama que não vai passar, é mais forte que eu, e não quero dela me afastar. Eu não posso explicar quando foi e nem quando ela veio, mas só digo o que penso, só faço o que gosto, e aquilo que creio, e se alguem não quiser entender e falar, pois que fale, eu não vou me importar com a maldade de quem nada sabe. E se a alguém interessa saber, sou bem feliz assim, muito mais do que quem já falou ou vai falar de mim.

10/04/2009

A páscoa. Não lembro de um dia de páscoa que não tivesse esse friozinho, esse ventinho gelado. Esse vento que está levando, empurrando para o passado aquilo que terminou nessa madrugada.

Eu agradeço por tudo, e com certeza estará guardado no quarto mais bonito do meu coração, com vista para a minha alma...

09/04/2009

"Perguntando-me a mim mesma. O que eu devo falar? Por que eu devo falar? este é sempre um momento bastante difícil para as duas partes, você e eu. Existe uma certa quantidade de questões e de assuntos sobre as quais eu falei TANTAS vezes. Se a gente repete as coisas, mesmo aquelas que pertecem a nossa propria fé, ou a nossa propria esperança, essas coisas começam a morrer. E como. Então já não é possível dizer sempre as mesmas coisas, ainda que elas sejam tão importantes..."

[Maysa]









































































Às vezes é engraçado, quando algumas pessoas não se importam muito com a sua existência, e quando você surta, mete os pés pelas mãos, enlouquece, o mundo para, tudo em sua volta fica mobilizado. E todos se unem para tentar te colocar nos eixos novamente. Eu sempre procurei pela estabilidade emocional. Mas ela nunca existiu em mim, "uma química explosiva", como se eu fosse um pequeno frasco de nitroglicerina. Não quero magoar as pessoas, não quero fazer mal a ninguém, mas é como se existissem correntes em mim, presa aos corações. Se eu impulsionar, tudo arrebenta, e sangra.

Estou passando por um grande teste, uma grande experiência, tudo em prol da minha insignificante vivência nesse mundo. Eu penso em evaporar, em lavar minha alma, talvez re-pensar, mas eu pensei tantas vezes...Minha cabeça gira, tudo roda, e nunca chego a conclusão alguma. Nos tempos do amor platônico era tudo mais fácil "é impossível e pronto, só resta seguir em frente, ou então, embarcar num mundo fantasioso e de esperanças infindáveis". Eu perdi minha estabilidade, não posso dizer que a joguei fora, ela sumiu, as coisas foram acontecendo em doses homeopáticas, como quase tudo que acontece em mim. Eu gosto de satisfazer as pessoas, e também de saber o quão importante eu sou na vida delas, e elas também me fazem bem, mas isso é um contrato muito mais que verbal, textual(?). É um compromisso emocional. Eu não sei mais nesse momento o que é seguir em frente, estou numa encruzilhada e muitas coisas estão em jogo. Não existe poder persuasivo nessa história, é uma questão pessoal, muito pessoal minha, justamente por dar valor a tudo que se passou, e por saber que nunca possa acontecer de novo, ou então que pode...

Dar um ponto nisso seria terminar com uma linda história, mas, que depois de uns acontecimentos, pode não fazer mais sentido se continuar. Não conto com o que está me espreitando, não sou tão lúdico e inocente. Mas o fato de isso ter me desorientado de tudo me faz pensar que eu não deva me comprometer tanto, ou até mesmo me comprometer. Me dói pensar no fato de ter que deixar tudo para trás, me causa desespero, pois com certeza me desorientaria mais ainda. Eu tive medo de largar tudo, não retiro nada do que eu disse no passado, nem uma vírgula. Perdi toda a minha segurança. O problema está todo em mim, me desculpe. "Ainda custo a entender, como o amor foi tão injusto, pra quem só lhe foi dedicação, pois é, então..." Infelizmente eu olho para frente e vejo as luzes apagadas para mim.